quinta-feira, 21 de agosto de 2014

UM ESTADO LAICO COM BANCADA EVANGÉLICA




Há, na política brasileira, diversos grupos que se formam no exercício do mandato e que, invariavelmente infelicitam a população com seus atos, quase sempre em benefício próprio ou dos semelhantes, seja na Câmara dos Deputados, Senado ou até em pequenas comunidades municipais.
Bancada da bola, ruralista, ecológica, etc, etc, etc.
Mas, nenhum desses grupos foi mais ausente, inexpressivo e processado do que a bancada formada por “espertalhões” que se autodenominam “evangélicos”. Na verdade, em sua grande maioria, estelionatários da fé, que vivem de explorar os menos ENTENDIDOS.
Lamentável e extremamente perigoso. EM Um país que se diz laico, deveria ser proibido Líderes de igrejas, cultos, seitas seja lá de que ordem for, concorrer a cargos políticos, pois é um grande retrocesso, se as pessoas tivessem consciência de que estes “representantes” legislam com a cartilha de tabus, preconceitos, dogmas, que só atrasam e causam prejuízos à população. Basta lembrar a cura gay e outros temas que são de cunho religiosos, além da influência negativa e perniciosa destes cidadãos, em sua maioria estelionatários da fé. Mas, o Brasil é a casa da mãe Joana, não existe “Ordem e Progresso”, aqui se vê “Desordem no Congresso”.
Segundo dados da própria Frente Parlamentar Evangélica, nas eleições de 2010, a bancada cresceu de 46 deputados (9% do total da Casa) para 68 deputados (13,2% do total), um crescimento de mais de 50%, se comparado ao tamanho da bancada no mandato anterior. No Senado, a bancada conta atualmente com 3 representantes: Walter Pinheiro (PT-BA), Magno Malta (PR-ES) e o bispo Marcelo Crivella (PR-RJ).

A bancada evangélica tem feito o monitoramento de 368 projetos da Câmara e do Senado, a maioria referente a questões de direitos individuais, e agido não de acordo com o programa dos seus partidos, legalmente constituídos e pelos quais foram eleitos, mas sim pelas orientações religiosas a que professam.
Se a política e a ação partidária são ferramentas importantes para a promoção do bem comum numa sociedade, não dá para afirmar que o cristão que assume verdadeiramente a sua fé pode deixar de lado a política. Ela deveria ser para o cristão, um importante instrumento de proclamação na luta pela justiça social e não uma ferramenta para aumentar seu poder.
Os grupos religiosos podem ter o direito de expressão pública ou de recusar ao Estado o controle das decisões da sociedade, pois sem isso estamos falando de uma ditadura. Porém, se pensarmos, à luz da democracia, e pelos mesmos princípios democráticos de direito, não podemos tentar impor uma religião por via do meio político.
Nossa luta é por uma voz expressiva! No entanto, primeiramente temos que lutar para que não se permita que as entidades religiosas apropriem-se do Estado para universalizar, mesmo que por intermédio da legislação civil, seus mecanismos de controle e impor seus princípios e normas doutrinárias. A igreja está cega para isso.

Autora: Luanna Jeniffer

quinta-feira, 10 de julho de 2014



“ Brasil qual é o teu negócio, o nome do teu sócio”...
Ou como cantou Titãs: “É que a TV me deixou burro, muito burro demais e agora todas as coisas que eu penso me parecem iguais”.
É a TV, a falta de uma educação digna, que transformou o brasileiro em um ser alienado e conduzido pelas massas.
Agora me deparo com pessoas dizendo que irão para uma manifestação que irá ocorrer após o jogo da final  e estou aqui sentada, refletindo, o motivo de tal.
Tenho uma forte teoria: O Brasil perdeu o título tão sonhado em casa e “O GIGANTE ACORDOU”.
 Quanta hipocrisia assistiram aos jogos com a gelada na mão e agora querem discursar sobre política. Só estão indo às ruas porque houve uma derrota, caso contrário estariam todos unidos vibrando na final.
É Brasil, não perdemos apenas um título, perdemos a dignidade.
Querer atribuir a derrota ao governo, não muda a situação do nosso país.
Ir às ruas neste momento, também não.
O que muda é você levantar esse traseiro da televisão e estudar a vida dos candidatos, porque na urna poderá se manifestar de forma coerente.
Eu não assisti nenhum jogo, mas não me juntarei com estes que participaram do manjar e agora querem ser revolucionários.
A culpa de o nosso país estar assim é sua, que elegeu nossos governantes.
Antes de querer manifestar, limpe sua consciência, isso sim é plausível. 

Autora: Luanna Jeniffer

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Medida discriminatória e paliativa. Os problemas sociais, não podem ser resolvidos com cotas. Independente de raça, o conhecimento deve sobressair. Concursos são de caráter meritocrático, só é classificado quem mereceu e estudou.
#contraCOTASemConcursoPúblicohttp://www.dzai.com.br/papodeconcurseiro/blog/papodeconcurseiro?tv_pos_id=153228

terça-feira, 27 de maio de 2014

O pine sobre o custo beneficio de o Brasil ser o anfitrião do maior evento esportivo


“A copa do mundo é nossa, com o Brasil não há quem possa!”, certamente como cidadão brasileiro, mesmo que não seja uma pessoa adepta do futebol, com certeza já ouviu alguém mencionar ou cantarolar, em época de Copa – maior evento esportivo do mundo. Evento que como proferem aos quatros cantos do mundo que une gerações, países de todo o mundo, culturas diversas por um único sentimento: amor ao futebol.

Brasil o país do futebol, do grande Rei Pelé, do Ronaldo o Fenômeno, do ídolo Neymar é conhecido por reunir grandes nomes da bola e ser o único com 5 títulos conquistados nesse mundial e este ano, o brasileiro poderá prestigiar esse evento em casa.

Exatamente! O mundial que reúne todas as nações, esse ano será sediada no país tropical, de verde sem igual, no país da festa, do carnaval. Opa, o país deve estar em festa, afinal a capital do futebol verá brilhar em campo seus grandes nomes e reis da pequena redonda que faz parar o coração quando alcança a rede. Mas, parece que ouve um problema que não esperavam: o povo brasileiro não anda muito contente com este evento. Talvez seja pelo motivo do brasileiro não ter um hospital público que atenda às necessidades da população, pode ser pelo fator da educação no país ser considerada precária, ou ainda por não ter um transporte público que favoreça toda a sociedade, ou talvez...

É, são tantos os motivos que andam deixando o brasileiro a cada dia que se achega a data do mundial, “revoltado” com essa situação. Talvez seja porque os governantes sempre afirmaram que o nosso Brasil, não possuía condições para melhorar os hospitais, construís mais escolas ou aumentar o número de ônibus, mas possui capital para construção de 12 estádios. Tornar a Copa do Mundo 2014 uma realidade custou R$ 10,5 bilhões. Podemos ressaltar ainda que o estádio de Brasília é o único que não aceitou verba do governo federal, para que não houvesse fiscalização da receita. Estádio superfaturado!

É claro que o gasto em estádios não pode ser visto apenas em seu valor, pois implicará efeitos multiplicadores, assim como também deve ficar claro que um bem estabelecido programa de habitação também produz tais efeitos, mas o caso aqui é comparar os gastos em si. Neste sentido, há que se lembrar que da tragédia que o país foi palco, ligadas às chuvas que levaram à destruição de grandes áreas.

Apenas para exemplificar, o caso do estado de Pernambuco, onde foram perdidas 14.316 casas, cujos custos de reconstrução foram calculados em torno de 30 mil reais por moradia. Ora, basta fazer uma conta de divisão para se concluir que com tal recurso seria possível a construção de 15 mil casas, ou seja, recuperaria as destruídas e ainda construiria quase um milhar a mais. Hoje existe uma carência de 5,8 milhões de habitações no Brasil, quanto ao saneamento básico, um quarto das famílias brasileiras ainda não tem acesso ao mesmo, no que tange a questão ambiental, estudo da Academia Nacional de Ciência dos EUA aponta o Brasil como líder em desmatamento na primeira metade da primeira década do século XXI.

O montante gasto com a Copa não resolveria o problema, mas ainda assim, é mais do que está sendo investido, o que se faz questionar quanto a prioridades e hierarquia dos gastos do governo. Muito se fala em investimento privado, mas não se esclarece que serão com recursos buscados junto ao BNDES, (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) onde o dinheiro para obras de estádios terão status especial, sem, por exemplo, enfrentar fila.

Ah, sim, pode se perguntar como vai à solução dos desabrigados de Pernambuco, sobre as tais 14.136 moradias ficaram em falta. A este respeito, 66 casas foram entregues aos desabrigados, enquanto os outros desalojados esperam e recebem R$ 150 por mês para pagar aluguel. O único desejo do brasileiro neste momento é estar um país em que a disparidade de renda não seja tão exorbitante e que as condições de vida, sejam no mínimo dignas.

A pergunta que todos fazem e gritam em coro é a mesma: O que será feito dos estádios após a Copa? Talvez seja palco de alguns shows que não serão capazes de cobrir todo o gasto e a divida que o Brasil obteve para as construções. Existem dois brasis: O Brasil, que clama por algo melhor e o Brasil pós- copa, que o melhor será quase uma utopia. Este é o Brasil real da Copa de 2014, realmente não há quem possa com esse país, que prioriza bola no pé e o ser humano é desvalorizado em todos os níveis.

Autora: Luanna Jeniffer

Televisão: o mal do século


Hoje sentada na casa de uma amiga, enquanto a mãe dela sentada em frente à TV, passava de canal em canal e acreditem se quiser: Todos os jornais estavam noticiando mortes.
E fiquei pensando no porque pessoas passam horas frente á essa “máquina” que não traz proveito algum , ainda mais se for canal aberto.
Os jornais só trazem tragédias, programas de palco apenas baixaria e problemas que deveriam ser tratados em casa, em conversas pacificas para um bom relacionamento familiar, tornam-se interesse público com a falta do respeito mínimo. Pessoas que se prestam para esses papéis, deixando de lado sua dignidade, seus bons costumes, os valores que talvez foram aplicados.
Novelas que fazem culto para inversão de valores, que enaltecem traição, imoralidade, abuso infantil, separações. O vilão vira mocinho e quando menos se percebe, o telespectador já considera todo esse circo de horrores, algo normal.
A televisão está deixando o ser humano cada vez mais alienado. Ela tem invadido e dominado os lares com sua programação que, em geral, nada de proveitoso veicula. A mente é domada e, junto à ela, deixa-se domar também o corpo, ambos se entregam às "maravilhas" que são exibidas no aparelho televisor.

E pouco importa, se a o canal é aberto ou por assinatura, é um negócio como outro qualquer, sua finalidade é lucro, esse lucro é obtido dos patrocinadores, que por sua vez querem vender seu produto, e para que isso funcione é necessário que haja audiência, uma boa audiência, logo, os programas tem que virem de encontro aos telespectadores, e programas didáticos, normalmente são chatos, e isso não atrai a audiência, logo dificulta encontrar patrocinadores, sem patrocinadores não há receita, esse é um dos motivos, mas o principal, é que não é interessante para o governo ter um povo culto ou politizado, pois isso dificulta ou até impede que políticos corruptos, aproveitadores, demagogos, velhacos se elejam, por isso o governo não promove esse tipo de programa nos canais educativos (que são públicos). Se a população fosse politizada, criaturas como Lula, Sarney, Maluf, Barbalho, Arruda, Roriz, Collor e outros do tipo não se manteriam na política, seriam banidos na eleição seguinte.

O sensacionalismo do Datena e outros do tipo só existem porque atrai audiência, o povão tem uma certa tendência ao mórbido, ao catastrófico, ao trágico, e por isso esses programas tem tanta audiência, apesar desses apresentadores não admitirem jamais, eles soltam fogos toda vez que há uma tragédia, um grande acidente, uma chacina, um crime bizarro, uma catástrofe, pois sabem que terão farto material para explorar e atrair e manter sua audiência, isso representa dinheiro no bolso, e por isso que tanto falam das leis, apesar de saberem que a criminalidade pouco tem a ver com as leis, com o código criminal, tem mais a ver com questões sociais, de falta de oportunidades, de segregação, de educação, de falta de preparo para o mercado de trabalho, de exploração e desvalorização do trabalhador com aviltantes salários...

O jornalismo perdeu sua seriedade, seu valor e sua vontade de transmitir conhecimento, hoje apenas é um reprodutor de bizarrices. E ainda me perguntam, porque não assisto TV, por estes e vários outros fatores, melhor um livro na mão, que uma TV ligada! E certamente alguém vai dizer: Mas, a televisão têm coisas boas. Então, se tiver eu desconheço;
Outro fator preocupante que presenciamos hoje: Nossa população torna-se cada dia mais sedentária. Isso referindo-se à população em geral - criança, jovens, adultos e idosos. A grande massa populacional que entrega-se ao mundo fantástico que nos é exibido está se alimentando mal (afinal, o MECDONALD´S também faz propaganda na TV) e não se exercita de forma alguma, a não ser quando levantam-se do sofá para mudar de canal (graças ao advento do controle remoto, nem mais esse esforço precisam fazer hoje).

Mas, fica a pergunta: a TV é então a maior responsável por toda essa alienação? Com certeza. A TV é um meio de comunicação em massa capaz de transmitir a mesma asneira de forma rápida e eficaz a milhões de pessoas ao mesmo tempo. As informações veiculadas "entram" na cabeça e "zás", num piscar de olhos é tomado pelas mais diversas bobeiras imagináveis. Justamente por isso a televisão é o meio preferido de nossos "manipuladores", afinals, transmitir tosqueiras em revistas, mesmo que acessíveis à população, não traria o mesmo resultado, afinal, o povo brasileiro não lê.

Fica então a dica: Mais vale um livro aberto que uma televisão ligada, temos muito mais a ganhar com isso.

Autora: Luanna Jeniffer

Prezo pela máxima: RESSOCIALIZAR PARA NÃO REINCIDIR

Prezo pela máxima: RESSOCIALIZAR PARA NÃO REINCIDIR 
Sou CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL.

Temos no Brasil mais de 527 mil presos e um déficit de pelo menos 181 mil vagas. Não precisamos nos aprofundar sobre a superlotação e as condições desumanas das cadeias brasileiras, é óbvio que um sistema desses é incapaz de recuperar alguém.A inclusão de adolescentes infratores nesse sistema não só tornaria mais caótico o sistema carcerário como tende a aumentar o número de reincidentes. Para o advogado Walter Ceneviva, colunista da Folha, a medida pode tornar os jovens criminosos ainda mais perigosos: “Colocar menores infracionais na prisão será uma forma de aumentar o número de criminosos reincidentes, com prejuízo para a sociedade. A redução da maioridade penal é um erro.
No fim das contas, suspeito que boa parte da sociedade não quer recuperar os jovens infratores. Muitos gostariam mesmo é de fazer justiça com as próprias mãos ou que o Estado aplicasse a pena de morte, como sugeriu o filósofo Janine Ribeiro. Mas já que isso não é possível, então “que apodreça na cadeia junto com os adultos”.

Por que a sociedade não se mobiliza para cobrar do Estado educação de qualidade? Criação de espaços de lazer? Por que a sociedade não se indigna com a carência de equipamentos de lazer, saúde, cultura para o período não-escolar das crianças? De acordo com o artigo 227 da Constituição, as crianças e adolescentes devem ser prioridade. Por que as pessoas não cobram, portanto, que elas sejam priorizadas?,. Perguntas como essas – assim como a polêmica – vão continuar no ar, e só serão resolvidas quando a sociedade der atenção mais aprofundada ao assunto, compreender que punição é mais custosa e menos eficaz do que a prevenção e que não é se cobrando medidas paliativas que vai se resolver um problema estrutura.

Autora: Luanna Jeniffer

Valores Distorcidos

A sociedade está cada vez mais perversa. Lamentável
O caso Fabiane ( mulher linchada no Guarujá) precisa servir de exemplo para que a impunidade não vença. Punição rigorosa é a resposta que os cidadãos querem nesse momento aos agressores. Vivemos num País onde a pena de morte é proibida, mas está institucionalizada, patrocinada por programas de TV de fim de tarde, redes socias e afins.
É possível questionarmos a patente falta de "civilidade" instigada, e sobretudo apoiada, por parte de uma
mídia (marrom) que busca apenas índices em sua audiência. A culpa é de todo mundo que senta na frente de um computador e nas redes sociais exaltam a violência, postam barbaridades, compartilham videos que apoiam e pregam a vingança pelas próprias mãos, destilam ódios e preconceitos. Defendem policiais assassinos, políticos truculentos que usam demagogia para se elegerem, amam jornalistas trogloditas que estimulam a barbárie na TV. Todas essas pessoas tem um pouco de culpa, tem em suas mãos um pouco do sangue da Fabiane. O povo precisa refletir sobre o que escrevem na internet, ou teremos mais tragédias como essa.
E este,apesar de absurdo, não é um fato isolado. Atitudes de natureza semelhante vem se repetindo, com certa frequência e, ao meu ver, externam, embora de forma absurda e equivocada, a insatisfação das classe sociais, sejam quais forem, com a inercia dos nossos governantes ante a morosidade e ineficácia na aplicação da Lei, que, na realidade, finda por não alcançar o agente, em sua função educativa ou reintegradora, nem transmite ao cidadão a mínima sensação de segurança e/ou justiça que lhe possibilite aguardar a intervenção do Estado, a seu tempo e sob seus moldes. A grande pergunta é: Até quando?

Autora: Luanna Jeniffer