Há, na política brasileira, diversos grupos que se formam no exercício do mandato e que, invariavelmente infelicitam a população com seus atos, quase sempre em benefício próprio ou dos semelhantes, seja na Câmara dos Deputados, Senado ou até em pequenas comunidades municipais.
Bancada da bola, ruralista, ecológica, etc, etc, etc.
Mas, nenhum desses grupos foi mais ausente, inexpressivo e processado do que a bancada formada por “espertalhões” que se autodenominam “evangélicos”. Na verdade, em sua grande maioria, estelionatários da fé, que vivem de explorar os menos ENTENDIDOS.
Lamentável e extremamente perigoso. EM Um país que se diz laico, deveria ser proibido Líderes de igrejas, cultos, seitas seja lá de que ordem for, concorrer a cargos políticos, pois é um grande retrocesso, se as pessoas tivessem consciência de que estes “representantes” legislam com a cartilha de tabus, preconceitos, dogmas, que só atrasam e causam prejuízos à população. Basta lembrar a cura gay e outros temas que são de cunho religiosos, além da influência negativa e perniciosa destes cidadãos, em sua maioria estelionatários da fé. Mas, o Brasil é a casa da mãe Joana, não existe “Ordem e Progresso”, aqui se vê “Desordem no Congresso”.
Segundo
dados da própria Frente Parlamentar Evangélica, nas eleições de 2010, a bancada
cresceu de 46 deputados (9% do total da Casa) para 68 deputados (13,2% do
total), um crescimento de mais de 50%, se comparado ao tamanho da bancada no
mandato anterior. No Senado, a bancada conta atualmente com 3 representantes:
Walter Pinheiro (PT-BA), Magno Malta (PR-ES) e o bispo Marcelo Crivella
(PR-RJ).
A bancada
evangélica tem feito o monitoramento de 368 projetos da Câmara e do Senado, a
maioria referente a questões de direitos individuais, e agido não de acordo com
o programa dos seus partidos, legalmente constituídos e pelos quais foram
eleitos, mas sim pelas orientações religiosas a que professam.
Se a política e a ação partidária são
ferramentas importantes para a promoção do bem comum numa sociedade, não dá
para afirmar que o cristão que assume verdadeiramente a sua fé pode deixar de
lado a política. Ela deveria ser para o cristão, um importante instrumento de
proclamação na luta pela justiça social e não uma ferramenta para aumentar seu
poder.Os grupos religiosos podem ter o direito de expressão pública ou de recusar ao Estado o controle das decisões da sociedade, pois sem isso estamos falando de uma ditadura. Porém, se pensarmos, à luz da democracia, e pelos mesmos princípios democráticos de direito, não podemos tentar impor uma religião por via do meio político.
Nossa luta é por uma voz expressiva! No entanto, primeiramente temos que lutar para que não se permita que as entidades religiosas apropriem-se do Estado para universalizar, mesmo que por intermédio da legislação civil, seus mecanismos de controle e impor seus princípios e normas doutrinárias. A igreja está cega para isso.
Autora: Luanna Jeniffer